CEO da Binatural, André Lavor, compartilha boas práticas
sobre um tema que desafia gestores das empresas
De acordo com um estudo realizado pelo Center for Positive Organizational Scholarship da Universidade da Califórnia, colaboradores felizes são, em média, 31% mais produtivos e três vezes mais criativos. Essa produtividade elevada é atribuída a um maior nível de motivação, engajamento e criatividade, conforme revelado pelo levantamento.
Nesse contexto, companhias de todos os setores estão atuando na construção de uma força de trabalho mais feliz e engajada. É o caso da Binatural, empresa especialista na produção de biodiesel, e que vem aprimorando seus processos internos para tornar seus colaboradores mais felizes. “Nosso compromisso é encantar os colaboradores, pois eles são o nosso maior patrimônio.”, afirma o CEO da empresa, André Lavor.
Na sua opinião, a responsabilidade das empresas é a de garantir um ambiente emocionalmente seguro e promover um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional. “Na Binatural procuramos incentivar uma atmosfera positiva”, completa. Esta prática ficou mais evidenciada com a mudança de nome da área de RH que passou a se chamar “Gente e Gestão”.
“Estamos dedicados a tornar a Binatural líder em práticas inovadoras de gestão de pessoas refletindo uma sólida cultura organizacional com o objetivo de desenvolver, reter e atrair talentos”, afirma. Como reflexo dessa estratégia, a empresa faz parte do seleto grupo das Melhores Empresas para Trabalhar (GPTW). “Trata-se de um reconhecimento importante como marca empregadora.”.
Na visão do CEO, é importante que cada colaborador reconheça a importância e o impacto de suas contribuições e realizações. Segundo ele, de nada adianta estabelecer uma metodologia se você não praticar. “A cultura está enraizada nas pessoas e elas devem estar no centro da estratégia. Temos que praticar com programas internos e uma comunicação efetiva. Não basta colocar palavras bonitas na parede, sendo que é o dia a dia que conta. A qualquer colaborador da Binatural se perguntarmos a sua função, esperamos que a resposta seja alinhada com o propósito e a missão da empresa, e não simplesmente algo relacionado à sua tarefa do dia a dia. E isso demanda uma construção de cultura.”
Para Lavor, a felicidade e a autorrealização têm relação com o propósito. “Você perceber que sua atividade tem impacto nas pessoas, no ambiente e na sociedade, muito além da função que exerce, naturalmente você vai trabalhar com mais prazer e entusiasmo. A produtividade virá automaticamente e todos os resultados acontecerão de forma muito mais positiva.”
Mas para que o ambiente emocionalmente seguro seja percebido por todos, existe uma construção que passa pelas lideranças da empresa, cada vez mais comprometidas como promotoras dessa cultura humanizada.
Entre as boas práticas da Binatural, destaca-se o incentivo para que cada liderança implemente em seu dia a dia momentos de conexão com seus times, por meio de conversas, cafés e feedback. Dessa forma, os líderes podem entender os objetivos pessoais e profissionais dos colaboradores e proporcionar orientação para que eles consigam alcançá-los.
Conquistar sonhos, aliás, tem papel fundamental na felicidade de cada um. Nesse sentido, Lavor compartilha a iniciativa bem-sucedida da empresa no evento de confraternização, a “Árvore dos Desejos” em que foram concretizados os sonhos de dois colaboradores. “Foi gratificante compartilhar este momento com eles”, lembrou.
Outra iniciativa refere-se ao compromisso para com o desenvolvimento das pessoas. A Binatural conta com uma Academia que contempla mais de 200 cursos de desenvolvimento e capacitação para os colaboradores, de forma gratuita, e onde eles estiverem. Também há o programa de benefícios flexíveis, que dá a possibilidade para cada colaborador adequar os benefícios oferecidos de acordo com sua necessidade.
Todas essas práticas devem estar associadas a um plano de remuneração justo. “Temos que proporcionar aos colaboradores uma expectativa de desenvolvimento e uma jornada de crescimento. Também devemos proporcionar benefícios customizáveis, além dos benefícios padrão. As pessoas são diferentes e o bem-estar individual de cada uma impacta no coletivo. Isso precisa estar no centro da cultura”, concluiu.