A Binatural, especialista na produção de biodiesel, foi a única empresa representante brasileira a palestrar na 13ª ICIS World Oleochemicals Conference, realizada no final de outubro, em Praga.
Diante de uma audiência qualificada formada por altos executivos do setor de oleoquímicos, Manuel Viveiros, gerente de Vendas da Binatural, falou sobre os avanços do Brasil na indústria global de biodiesel e o planejamento da indústria sustentável de amanhã.
Segundo ele, os participantes não tinham ideia da quantidade de usinas de biodiesel no País e do potencial de nosso mercado em atender a demanda nacional e internacional. Manuel acrescenta que, questões logísticas, localizações estratégicas e diversidade de matéria-prima tornam o país elegível para atender a crescente demanda por biodiesel e demais produtos desta cadeia dos países da Europa e demais continentes.
No meio de cadeias de fornecimento flutuantes, pressões regulamentares constantes e dinâmicas de mercado em constante mudança, a indústria oleoquímica encontra-se num momento crítico, segundo os organizadores da ICIS. À medida que as partes interessadas enfrentam os desafios colocados pelas políticas ambientais e pela mudança dos padrões de procura, é o momento de a indústria repensar estratégias e construir modelos de negócio mais resilientes e circulares para melhor resistir às consequências não intencionais de um ambiente turbulento.
A ICIS é uma agência que trata das tendências do mercado mundial de oleoquímicos, abordando questões de preço, mercado e inovação. A conferência teve como foco os produtos glicerina, ácido graxo e borra, também produzidos pela Binatural, mas abriu espaço para o biodiesel e a especialidade da empresa na sua produção.
“A crise migratória e as guerras preocupam e formam um ambiente desafiador, especialmente na Europa com a crise energética e a dependência do gás. Os players do setor têm que acelerar a transição energética e os produtos especiais da Binatural, ou seja, glicerina, ácido graxo e borra, além do biodiesel, têm grandes oportunidades no mercado internacional”, conclui Viveiros.
