Planeta bate recorde de temperatura mais alta já registrada

Informativos 1 de agosto de 2023

Planeta bate recorde de temperatura mais alta já registrada

Segundo dados do governo americano, a média global de temperatura registrada no dia 4 de julho atingiu a marca de 17°C

Pelo segundo dia consecutivo, o planeta Terra teve o dia com a temperatura média mais alta já registrada. No dia 4 de julho, segundo dados do governo americano, a média global de temperatura foi de 17°C. O recorde havia sido quebrado no dia anterior, portanto, configura uma quebra de marca em dois dias consecutivos.

Devido às ondas de calor intenso e duradouro no verão no hemisfério norte, especialistas estimam que esse recorde de dia mais quente da história poderá ser quebrado várias vezes ainda em 2023. Antes dos recordes da primeira semana de julho, a maior média registrada tinha sido em 2016, com 16°C.

Influência dos combustíveis

Os combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, estão entre as fontes de energia que mais contribuem para esse aquecimento. Estas fontes de energia não renováveis, fornecem, atualmente, cerca de 80% da energia mundial, de acordo com dados publicados pela EDP. Quando são queimados, liberam dióxido de carbono (CO2) e outros gases causadores do efeito de estufa (GEE), que retêm o calor na nossa atmosfera, sendo os principais responsáveis pelo aquecimento global e pelas alterações climáticas.

Para André Lavor, CEO da Binatural, é necessária uma mudança nos hábitos de consumo. “No contexto do aquecimento global, algumas medidas como aumentar a conscientização sobre os benefícios ambientais dos biocombustíveis, incluindo sua redução das emissões de gases de efeito estufa, podem ser uma saída para o que estamos enfrentando.”

O CEO defende também que além da diminuição da dependência de combustíveis fósseis, a implementação de políticas e regulamentações favoráveis que definam e cumpram uma meta exequível de mistura; investimento contínuo à pesquisa e desenvolvimento do uso de matérias-primas sustentáveis pode impulsionar a adoção de biocombustíveis. 

“Parcerias público-privadas podem facilitar o compartilhamento de conhecimento, recursos e experiência, bem como o desenvolvimento de infraestrutura de biocombustíveis, contribuindo diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa e a mitigação do aquecimento global”, finaliza Lavor.

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